Neste documento, apresentam-se as especificidades do VER-SUS Brasil e as Vivências no SUS, destacando a atuação das(os) facilitadoras(es) como agentes fundamentais para a construção de experiências formativas nos territórios vivos brasileiros. Diferentemente do modelo tradicional de ensino estruturado, a formação das(os) viventes ocorre essencialmente na prática, a partir da imersão nos serviços de saúde, no contato com a comunidade e na interação com diferentes atrizes e atores do SUS.
Espera-se que as(os) facilitadoras(es) compreendam as possibilidades de exercer seu papel como articuladoras(es) da integração ensino-serviço-comunidade, contribuindo para o fortalecimento da equidade em saúde, da gestão participativa, da Educação Permanente e da Educação Popular em Saúde. A autonomia e a sensibilidade diante das realidades locais são aspectos fundamentais para que a formação aconteça de forma autônoma e transformadora, alinhada aos princípios e objetivos do Programa Nacional de Vivências no SUS.
Dessa forma, a atuação das(os) facilitadoras(es) não se restringe à transmissão de conteúdo ou de uma supervisão cristalizada, mas se baseia na mediação de processos reflexivos, na criação de espaços de diálogo e na estimulação da aprendizagem significativa. Por isso, este caderno tem o intuito de apresentar as atribuições das(os) facilitadoras(es) no contexto das Vivências no SUS, expor o papel da facilitadora e do facilitador e sua responsabilidade no processo de ensino e aprendizagem vivencial, e oferecer diretrizes metodológicas para sua atuação.
Mês e ano de publicação: maio de 2025
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