A obra abre o campo “o que a Educação tem com isso?” quando envolvida a medicamentalização ou a farmaceuticalização, mas também a medicalização e patologização dos processos de escolarização e de aprendizagem, assim como do devir nos corpos e dos processos subjetivos e de singularização, preocupando-nos com a educação, saúde e processos inclusivos, a educação especial de perspectiva inclusiva, a saúde mental na perspectiva da saúde coletiva e a educação permanente dos profissionais de saúde e educação. A obra está organizada em 4 eixos de interlocução: “Normalização, medicalização e patologização da vida e na escola”; “Medicamentos, cuidado e redes de conversa entre educação e saúde”; “Territórios de escuta, presença e afirmação da vida”; e “Medicalização e novos cenários à inflexão saúde e educação”, estando composta por 18 capítulos, além do prefácio e posfácio, reunindo 41 autores de diversos pontos do Brasil. (Ricardo Burg Ceccim; Cláudia Rodrigues de Freitas, Organizadores)
“A medicalização da vida define formas de subjetivação e cria modos de vida e de existência humana na contemporaneidade. A medicalização reporta à apropriação da vida pela racionalidade científica ou por uma determinada racionalidade científica que produz processos de patologização a partir de uma compreensão biologizante dos fenômenos existenciais. No movimento de transformação das condições de vida em sintomas, vivemos um adoecimento individual e coletivo e, principalmente, um apagamento das múltiplas nuances de existir e de ser humano.” (Fabiane Romano de Souza Bridi, Prefácio)
“Tornamo-nos pessoas que sentem que, se algo vai mal, há de haver uma doença localizada em um certo corpo e uma cura assentada em saberes desenvolvidos em campos científicos. A equação corpo-doença-medicação saiu do estatuto de uma possibilidade e tornou-se uma forma geral em que muitos fenômenos devem se encaixar. A força dessa equação opera uma lógica reducionista presente nas práticas do campo da saúde, da educação e da assistência social. Rompê-la foi tarefa deste livro que, ao ampliar a análise sobre a construção das situações problemáticas (…), amplia, também, as formas de enfrentamento.” (Adriana Marcondes Machado, Posfácio)
Não entendi se trata-se de uma indicação bibliográfica ou de oferta ?
Trata-se de um livro, formato e-book, de acesso gratuito. Basta clicar no ícone PDF. No campo “sobre a obra” constam trechos do prefácio, apresentação e posfácio.
Há versão impressa ou apenas o e-book?
Desculpa Cristiane, não tinha visto essa mensagem, mesmo abrindo esse portal. Temos uma pequena tiragem de impressos e posso remeter se ainda tiveres interesse.