È stato pubblicata on-line in data odierna la prima edizione in italiano del volume Lavorare Insieme per la Salute: dalla multiprofessionalita’ alla transdisciplinarita’ la cui stesura è stata curata da Leopoldo Sarli, già professore associato del Dipartimento di Medicina e Chirurgia, dell’Università di Parma (UNIPR), ora in quiescenza, e da Giovanna Artioli, professoressa a contratto dello stesso Dipartimento. La pubblicazione della Casa Editrice brasiliana Rede Unida è stata inserita nella Collana Salute Collettiva e Cooperazione Internazionale che ha come obiettivo la diffusione di produzioni che sviluppano e portano al dibattito temi legati al campo della conoscenza e delle pratiche della Salute Collettiva e che derivano da azioni di cooperazione internazionale. Lo scopo è quello di mobilitare le analisi di confronto dei sistemi sanitari e, soprattutto, i dialoghi tra le iniziative, rafforzando e stimolando le pratiche collaborative, le discussioni e la crescita delle articolazioni dei ricercatori e degli operatori sanitari ed educativi intorno a temi comuni rilevanti per il campo della salute e delle politiche pubbliche.
Questa pubblicazione è stata realizzata dai curatori in collaborazione con il Gruppo di lavoro “Interprofessional Research in Medical Humanities for Global Health” (www.healthcaremaster.unipr.it) del Dipartimento di Medicina e Chirurgia dell’Università di Parma grazie alla mobilitazione di una rete di ricercatori ed esperti di istituzioni pubbliche e private che sono stati invitati a condividere le loro riflessioni sul tema in occasione del seminario internazionale “Lavorare assieme per la salute: dalla multiprofessionalità alla transdisciplinarità”, tenutosi dal 20/04/2023 al 11/05/2023 in quattro incontri on-line. L’iniziativa aveva tratto spunto dall’osservazione di Edgar Morin (“La testa ben fatta: riforma dell’insegnamento e riforma del pensiero”, Milano: Raffaello Cortina, 2000)[1] su come c’è
[…] un’inadeguatezza sempre più ampia, profonda e grave tra i nostri saperi disgiunti, frazionati, suddivisi in discipline da una parte, e realtà o problemi sempre più polidisciplinari, trasversali, multidimensionali, transnazionali, globali, planetari dall’altra (p. 5). Invece di opporre correttivi a questi sviluppi […], ci insegna […] a isolare gli oggetti (dal loro ambiente), a separare le discipline (piuttosto che a riconoscere le loro solidarietà), a disgiungere i problemi, piuttosto che a collegare e a integrare (p. 7).
Le conseguenze di questa inadeguatezza sono ben visibili nel rapporto tra quanto il Sistema Sanitario Italiano mette a disposizione dell’utenza e qualità percepita dall’utenza stessa. L’evento era stato aperto con la presentazione di un podcast realizzato dal Gruppo di lavoro ed il trailer del podcast è disponibile al link <https://www.spreaker.com/episode/trailer–52470989>. Avevano preso la parola oltre ai curatori altri docenti dell’Università di Parma: Dimitris Argiropoulos, pedagogista, Antonio Bonacaro, infermiere, Giancarlo Condello, esperto di scienze motorie, Carlo Quintelli, architetto, e docenti di altre Università italiane e straniere. Avevano offerto il loro contributo amministratori, politologi, scrittori, antropologi, sociologi, professionisti della salute. I temi trattati spaziavano dall’analisi semantica dei termini, all’analisi psicologica delle difficoltà insite nel lavorare assieme, all’adattamento dell’attività professionale ai progressi scientifici e tecnologici, al ruolo dei mass-media, della politica e del contributo di discipline come la pedagogia, la storia e l’architettura. Erano state riportate esperienze in Belgio, in Brasile, in Francia, in Inghilterra, in Italia, in Myanmar, negli Stati Uniti ed in Svizzera. Tutto questo è riportato dettagliatamente nel volume sdesso pubblicato.
Particolarmente intensa è stata la collaborazione con i professori e ricercatore brasiliane Ricardo Burg Cecim e Alcindo Antonio Ferla, molto attivi nella concretizzazione nel loro paese delle idee emerse nel seminario, che nell’intervallo tra il convegno e la pubblicazione del volume hanno ospitato rappresentanti del Dipartimento di Medicina e Chirurgia dell’UNIPR per discutere sui temi trattati: Antonio Bonacaro, professore associato di Infermieristica, Clelia D’Apice, dottore di ricerca in Scienze Mediche e Chirurgiche Trasnazionali, Maria Augusta Nicoli, borsista di ricerca, nonché coordinatrice italiana della Rede Unida.
Foi atualmente publicada em italiano a primeira edição da coletânea Trabalhar Juntos pela Saúde: da multiprofissionalidade à transdisciplinaridade, cuja organização editorial foi de Leopoldo Sarli, ex-professor associado do Departamento de Medicina e Cirurgia, da Universidade de Parma (UNIPR), agora aposentado, e por Giovanna Artioli, professora contratada do mesmo Departamento. A publicação da editora brasileira Rede Unida foi incluída na Série Saúde Coletiva e Cooperação Internacional que tem como objetivo a divulgação de produções que desenvolvam e tragam ao debate questões relacionadas ao campo de saberes e práticas da Saúde Coletiva e que derivam de ações de cooperação internacional. O objetivo é mobilizar análises comparativas dos sistemas de saúde e, sobretudo, diálogos entre iniciativas, fortalecendo e estimulando práticas colaborativas, discussões e o crescimento de articulações de pesquisadores e trabalhadores da saúde e da educação em torno de temas comuns relevantes para o campo da saúde e das políticas públicas.
Esta publicação foi gerada em colaboração dos organizadores com o grupo de trabalho “Interprofessional Research in Medical Humanities for Global Health” (www.healthcaremaster.unipr.it), do Departamento de Medicina e Cirurgia da Universidade de Parma, graças à mobilização de um rede de pesquisadores e especialistas de instituições públicas e privadas que foram convidados a compartilhar suas reflexões sobre o tema por ocasião do seminário internacional “Trabalhar juntos pela saúde: da multiprofissionalidade à transdisciplinaridade”, realizado de 20/04/2023 a 11/05/2023 em quatro reuniões on-line. A iniciativa foi inspirada na observação de Edgar Morin (A cabeça bem-feita: repensar a reforma e reformar do pensamento, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000)[1] sobre como há
[…] inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre os saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas e, por outro lado, realidades ou problemas cada vez mais polidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetários (p. 13). Em vez de corrigir esses desenvolvimentos, […] ensinam a isolar os objetos (de seu maio ambiente), a separar as disciplinas (em vez de reconhecer suas correlações), a dissociar os problemas, em vez de reunir e integrar (p. 15).
As consequências desta inadequação são claramente visíveis na relação entre o que o Sistema de Saúde Italiano disponibiliza aos usuários e a qualidade percebida pela própria população. O evento foi aberto com a apresentação de um podcast criado pelo Grupo de Trabalho e que está disponível no link <https://www.spreaker.com/episode/trailer–52470989>. Além dos organizadores, falaram outros professores da Universidade de Parma: Dimitris Argiropoulos, pedagogo, Antonio Bonacaro, enfermeiro, Giancarlo Condello, especialista em educação física, Carlo Quintelli, arquiteto, e professores de outras universidades italianas e estrangeiras. Administradores, cientistas políticos, escritores, antropólogos, sociólogos e profissionais de saúde ofereceram a sua contribuição. Os temas abordados vão desde a análise semântica dos termos, à análise psicológica das dificuldades inerentes ao trabalho em conjunto, à adaptação da atividade profissional ao progresso científico e tecnológico, ao papel dos meios de comunicação social, da política e da contribuição de disciplinas como como pedagogia, história e arquitetura. Experiências foram relatadas desde a Bélgica, o Brasil, os Estados Unidos, a França, a Inglaterra, o Mianmar e a Suíça. Tudo está relatado detalhadamente na coletânea agora publicada.
Particularmente intensa foi a colaboração dos professores e pesquisadores brasileiros Ricardo Burg Cecim e Alcindo Antonio Ferla, muito ativos na implementação em seu país das ideias surgidas no seminário, e que acolheram a visita de representantes do Departamento de Medicina e Cirurgia da UNIPR no intervalo entre o evento e a publicação da coletânea para discutir os temas abordados: Antonio Bonacaro, professor associado de Enfermagem, Clelia D’Apice, doutora em Ciências Médicas e Cirúrgicas Transnacionais, e Maria Augusta Nicoli, pesquisadora, além de coordenadora italiana da Rede Unida.
Mês e ano de publicação: janeiro de 2024
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