O livro “Por que o Mais Médicos foi formulado e implementado? Ação dos atores e legado institucional” lançado nesta primavera de 2021 pela Editora Rede Unida compartilha e debate, com diversos pesquisadores e pesquisadoras das ciências sociais e saúde coletiva, uma tese, defendida por Hêider Pinto, que buscou responder o que tornou o Mais Médicos possível, fazendo uma análise que começa nos anos 1960 e vai até o conturbado ano de 2013, quando o Programa foi lançado.
Na primeira parte, é apresentada a tese na íntegra com um robusto capítulo com o quadro teórico-metodológico usado na tese; com outro que analisa como foram tratadas historicamente as insuficiências e desigualdades na oferta e formação médicas e quais atores disputaram esses rumos;e outros que buscam compreender por que o Mais Médicos não foi possível no Governo Lula, só o foi no Governo Dilma e porque ele teve o formato com o qual foi implementado.
Na segunda parte, pesquisadoras e pesquisadores, que participaram da banca e de debates públicos sobre a tese,dialogam sobre contribuições, avanços e limites da tese e desafios futuros suscitados por ela.Debatem a tese a socióloga Ligia Madeira, da cientista política Michelle Fernandez, da sanitarista Sabrina Ferigato e os sanitaristas Alcindo Ferla,Adriano Massuda, Felipe Proenço e Luciano Gomes. Ao fim há uma réplica do autor em diálogo com essas contribuições e críticas.
Compõem ainda o livro um prefácio de Soraya Côrtes, socióloga e orientadora da pesquisa, e outro do Antônio Lino, grande escritor autor da obra “Branco Vivo”. E, para arrebatar o fôlego, o livro é atravessado por fotos desse gênio que é Araquém Alcântara, autor do aclamado livro “Mais Médicos”.
Mês e ano de publicação: novembro de 2021
Tema com relevante importância histórica para a saúde.
Parabenizo pela iniciativa e desenvolvimento da obra!