O livro “Saúde Indígena: Abordagens Antropológicas e Epidemiológicas” é uma coletânea organizada por Raquel Dias-Scopel, Renata Palópoli Pícoli, Daniel Scopel, Everton Ferreira Lemos e Jislaine de Fátima Guilhermino. Ele visa contribuir para a melhoria das políticas públicas de saúde dos Povos Indígenas no Brasil. Dividido em duas seções principais — uma de abordagem antropológica e outra epidemiológica —, o livro traz reflexões e pesquisas sobre a saúde indígena em diferentes regiões do Brasil, com foco especial na população do Mato Grosso do Sul.
Na seção antropológica, os textos discutem a saúde indígena sob o prisma cultural, considerando as práticas tradicionais de cura, os impactos da violência estrutural e a participação social na saúde. Já a seção epidemiológica explora a situação de saúde dessas populações, contemplando reflexões relacionadas à problemática da oferta e acesso do pré-natal para as mulheres indígenas, das iniquidades étnico-raciais no acesso e utilização dos serviços de saúde, da violência contra a mulher por parceiros íntimos e a pandemia de covid-19.
O livro é resultado de um projeto de pesquisa desenvolvido durante a pandemia da covid-19, com o objetivo de mitigar as desigualdades sociais que afetam os Povos Indígenas. Ele também aborda os desafios enfrentados por essas populações e propõe novas perspectivas e estratégias de cuidado que unam os saberes indígenas e o sistema de saúde oficial.
Mês e ano de publicação: dezembro de 2024
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